30 março 2007

A Forja


Alguns sonhos, perfeitos, são nascidos no Céu,
Antes de voltarmos a esta grande e vã ilusão,
E trazemo-los em estrelas no brilho do olhar,
Em desejos de eternidade e de infinito...
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Não cabem no horizonte de nosso hoje,
Limitado a curtas horas, duas dúzias de cada vez,
Nem se valem de asas pequeninas, tão desajeitadas,
De ainda simples seres humanos, crianças...
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Aqui, grandes amores passam pela forja da sublimação,
Fortalecem-se na teimosa resistência ao tempo,
E curam-se do egoismo e do sentimento de posse,
Na distância do abraço carinhoso e ímpar...
-
Desfocada em lágrimas solitárias, é a nossa visão
Privada da genuina alegria do rosto amado,
Orfã do sorriso que lhe é mais querido,
E cega sem a luz do olhar de quem nos ama ...
-
(DV)

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

A dor sublima o amor...belo poema____________bjito

01 abril, 2007 18:01  
Anonymous Anónimo said...

Tambem aqui se concretizam sonhos...Bjca

01 abril, 2007 19:38  
Blogger Lindona said...

Bonita poesia

02 abril, 2007 16:25  
Blogger Phiwuipa said...

Acreditas que este poema foi lido por mim, já, algumas vezes ao longo deste fim de semana, mas parece tão completo que não sei o que dizer, acrescentar... :(... :)

*Beijinhos*

02 abril, 2007 23:31  
Anonymous Anónimo said...

Olá!!
Voltei!:)
Bem, como sempre sábias palavras!! Adoro o que escreves e adorei esta parte:

"Desfocada em lágrimas solitárias, é a nossa visão
Privada da genuina alegria do rosto amado..."

Mas enfim, acho que não é altura para comentar isso porque estou a tentar passar pela fase do esquecimento!!
Beijocas

05 abril, 2007 23:16  

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