P´ra ti, cuja Luz já desponta
Aquariana-menina, és para Deus das mais especiais...
Ondina que caminhas vacilante fora do azul fluido,
Alcatraz em Terra que tropeças, no desequilíbrio envergonhado
Das tuas grandes asas só dignas de voos celestiais,
És, sim, para o Pai, entre suas filhas, das mais amadas!
Para o infinito coração paterno, em nós não há pecado,
Não há desobediência, nem descrença – tudo já foi perdoado!
Descobrirás que, mesmo nas tuas horas mais angustiadas,
Ou nas tuas maiores revoltas, em que te falta a coragem
De segurar a mão do Anjo da Guarda a reerguer-te do Abismo
Da tristeza e da amargura, não há acaso, nem fatalismo,
Pois Deus está sempre connosco em nossa romagem.
Parece-te que falhaste, que desperdiçaste tua vida?
Que não faz sentido permaneceres aqui neste penar?
Então não vês, nem sentes incansável e fiel a te guiar
Nesta aprendizagem, a mão carinhosa, mas decidida?
Deus é qual relojoeiro de sábia e paciente habilidade,
Que te vai concertando o ritmo quebrado do coração,
Prestes a te devolver o doce badalar de alegria e gratidão,
Confiante a te renovar o suave e sereno retinir da felicidade.
Ondina que caminhas vacilante fora do azul fluido,
Alcatraz em Terra que tropeças, no desequilíbrio envergonhado
Das tuas grandes asas só dignas de voos celestiais,
És, sim, para o Pai, entre suas filhas, das mais amadas!
Para o infinito coração paterno, em nós não há pecado,
Não há desobediência, nem descrença – tudo já foi perdoado!
Descobrirás que, mesmo nas tuas horas mais angustiadas,
Ou nas tuas maiores revoltas, em que te falta a coragem
De segurar a mão do Anjo da Guarda a reerguer-te do Abismo
Da tristeza e da amargura, não há acaso, nem fatalismo,
Pois Deus está sempre connosco em nossa romagem.
Parece-te que falhaste, que desperdiçaste tua vida?
Que não faz sentido permaneceres aqui neste penar?
Então não vês, nem sentes incansável e fiel a te guiar
Nesta aprendizagem, a mão carinhosa, mas decidida?
Deus é qual relojoeiro de sábia e paciente habilidade,
Que te vai concertando o ritmo quebrado do coração,
Prestes a te devolver o doce badalar de alegria e gratidão,
Confiante a te renovar o suave e sereno retinir da felicidade.
Desde sempre, permanece ao teu lado, nunca te condena,
És filha querida, especial e frágil tesouro ao divino coração,
Que tão-só tropeça e cai, por ainda ser Anjo em formação,
Criança conquistando seu equilíbrio na harmonia eterna.
Filha pródiga, vela sobre ti, por ordem do Pai amoroso,
Seu mais sábio e devotado Arcanjo, irmão protector
A te nortear com acerto os passos... Agora sereno instrutor,
Como tu, também ele foi, outrora, criado apenas menino...
Em silêncio, com fé em ti, alegria, paciência e compreensão,
Com amor e carinho, p´la voz divina da tua consciência,
Ou com a dor a redireccionar melhor tua vivência,
Deus jamais abdicará de ti e nunca largará tua mão!...
Nada do que possas fazer jamais aborrecerá quem te ama,
Nem é pecado a tua ainda fraqueza no seio da tempestade...
Na véspera de se tornar Anjo vitorioso a velar p´la Humanidade
Também Madalena descreu de Deus, do Amor e da Vida...
Porém, tal como no seu, também no teu coração magoado
Ainda permanece intacta, protegida p´la vigilância divina,
A centelha da esperança e vontade de amar e ser amada,
Não como o mundo diz que ama, cobrando e traindo,
Mas, sim, como tua alma sedenta nunca esqueceu,
Embora, algures, tenhas perdido a fé de, no mundo
E a ti destinado, te aguardar tal raro e valioso tesouro...
Em ti, querida, já reluz a humildade de quem venceu
A mentira do mundo, o orgulho dos ainda cegos...
Só te resta ter fé no quanto e muito és amada por Deus,
No quanto especial e desejada és p´los Anjos dos Céus,
No quanto, dos dois lados da Vida, tens amigos
Que confiam na tua coragem e vontade p´ra vencer,
Primeiro em ti, esse desamor e auto-destruição,
Depois, e já mais fácil, ao redor da tua mansão,
Os ignorantes e infelizes que não te querem crescer...
Porque não te amas? Porque te afogas na infelicidade?
Olha, repara!.. Em ti já transparece a pureza renovada
Dos sentimentos, que foste interiorizando, confrontada
Com o turbilhão contrario da revolta e da comodidade...
Não te envergonhes, nem feches teu sagrado coração...
Onde estiveres, mesmo escondida do mais puro Amor,
Ele te descobrirá, guiado p´la mão do Pai Criador,
Do qual nascemos, herdeiros da sua perfeição...
Deixa correr as lágrimas do teu pranto de saudade,
Deixa que teu arrependimento te liberte e reconduza
Ao regaço do Pai saudoso da filha amada e querida...
Deixa a Vida e o Amor te preencherem à saciedade!...
Olha!... Querida, eu tão-pouco tenho p´ra te dar...
Minha amizade, meu carinho, minha fraternidade
São tão-só o que carrego comigo, rumo à eternidade,
E, de bom grado, partilho contigo, se te pode amparar...
Serena tua alma e deixa tua Luz varrer as trevas...
Tens tanto em ti para clarear este triste mundo...
Olha!... Não vês?... Olha, melhor... Não estás só! Esperando,
Somos tantos, orando ao Pai, com fé nas tuas vitórias!...
(DV)
És filha querida, especial e frágil tesouro ao divino coração,
Que tão-só tropeça e cai, por ainda ser Anjo em formação,
Criança conquistando seu equilíbrio na harmonia eterna.
Filha pródiga, vela sobre ti, por ordem do Pai amoroso,
Seu mais sábio e devotado Arcanjo, irmão protector
A te nortear com acerto os passos... Agora sereno instrutor,
Como tu, também ele foi, outrora, criado apenas menino...
Em silêncio, com fé em ti, alegria, paciência e compreensão,
Com amor e carinho, p´la voz divina da tua consciência,
Ou com a dor a redireccionar melhor tua vivência,
Deus jamais abdicará de ti e nunca largará tua mão!...
Nada do que possas fazer jamais aborrecerá quem te ama,
Nem é pecado a tua ainda fraqueza no seio da tempestade...
Na véspera de se tornar Anjo vitorioso a velar p´la Humanidade
Também Madalena descreu de Deus, do Amor e da Vida...
Porém, tal como no seu, também no teu coração magoado
Ainda permanece intacta, protegida p´la vigilância divina,
A centelha da esperança e vontade de amar e ser amada,
Não como o mundo diz que ama, cobrando e traindo,
Mas, sim, como tua alma sedenta nunca esqueceu,
Embora, algures, tenhas perdido a fé de, no mundo
E a ti destinado, te aguardar tal raro e valioso tesouro...
Em ti, querida, já reluz a humildade de quem venceu
A mentira do mundo, o orgulho dos ainda cegos...
Só te resta ter fé no quanto e muito és amada por Deus,
No quanto especial e desejada és p´los Anjos dos Céus,
No quanto, dos dois lados da Vida, tens amigos
Que confiam na tua coragem e vontade p´ra vencer,
Primeiro em ti, esse desamor e auto-destruição,
Depois, e já mais fácil, ao redor da tua mansão,
Os ignorantes e infelizes que não te querem crescer...
Porque não te amas? Porque te afogas na infelicidade?
Olha, repara!.. Em ti já transparece a pureza renovada
Dos sentimentos, que foste interiorizando, confrontada
Com o turbilhão contrario da revolta e da comodidade...
Não te envergonhes, nem feches teu sagrado coração...
Onde estiveres, mesmo escondida do mais puro Amor,
Ele te descobrirá, guiado p´la mão do Pai Criador,
Do qual nascemos, herdeiros da sua perfeição...
Deixa correr as lágrimas do teu pranto de saudade,
Deixa que teu arrependimento te liberte e reconduza
Ao regaço do Pai saudoso da filha amada e querida...
Deixa a Vida e o Amor te preencherem à saciedade!...
Olha!... Querida, eu tão-pouco tenho p´ra te dar...
Minha amizade, meu carinho, minha fraternidade
São tão-só o que carrego comigo, rumo à eternidade,
E, de bom grado, partilho contigo, se te pode amparar...
Serena tua alma e deixa tua Luz varrer as trevas...
Tens tanto em ti para clarear este triste mundo...
Olha!... Não vês?... Olha, melhor... Não estás só! Esperando,
Somos tantos, orando ao Pai, com fé nas tuas vitórias!...
(DV)
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Escrevi este poema para uma amiga, já lá vão três anos, na esperança que lhe desse coragem e animo para se libertar do caminho incerto por onde um dia decidiu levar seus passos e seu coração. Por vezes a vida nos afasta, mas fica sempre o laço de amizade, que nunca se perde.
Escrevi este poema para uma amiga, já lá vão três anos, na esperança que lhe desse coragem e animo para se libertar do caminho incerto por onde um dia decidiu levar seus passos e seu coração. Por vezes a vida nos afasta, mas fica sempre o laço de amizade, que nunca se perde.
Hoje apeteceu-me publicá-lo aqui.
Um beijo com eterna amizade :)
1 Comments:
Como sempre as tuas palavras fazem-me reflectir...
Obrigado pela visita e pelas palavras lá deixadas.
Sei que estou mais perto!!
Gostei deste teu poema e espero que a pessoa em questão retire dele toda a força e animo que precisa...
Beijinhos
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